Do Jornal do Commercio Se neste segundo mandato o governador Eduardo Campos (PSB) tem intensificado sua agenda em outras regiões do País – tanto na condição de chefe do Executivo estadual como de presidente nacional do seu partido –, tampouco tem se esforçado para se desconectar do contexto sócio-político nacional nos eventos do qual participa no Estado.

Ambos os fatores têm servido para alimentar a desconfiança velada de aliados sobre as pretensões políticas do socialista.

Ontem, o governador manteve o tom político do discurso ao participar da cerimônia de premiação dos 13 municípios que se destacaram na medição do Índice de Desenvolvimento Educacional de Pernambuco (Idepe), na sede da Secretaria de Educação.

Ao enfatizar as conquistas na área ao longo dos últimos cinco anos, o governador não descolou do foco nacional.

Referiu-se ao evento, que contou com a presença de prefeitos de várias tendências políticas, como um “momento raro” de conjugação de forças em prol do desenvolvimento da educação no Brasil.

Novamente fazendo referências nacionais, prometeu colocar o Estado nas primeiras colocações do Ideb (Índice de desenvolvimento da Educação Básica). “Podem dizer ao Brasil que Pernambuco está no pódio do Ideb”, bradou à platéia, composta majoritariamente por gestores, professores e alunos das redes estadual e municipal de ensino.

Também fez questão de enfatizar - sempre citando o Brasil - que Pernambuco “cresce mais rápido do que o próprio País”, além de ser o Estado que, proporcionalmente, “mais gera empregos” em todo o território nacional.

Leia mais no JC