Do Jornal do Commercio A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), cujo índice foi divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só vem ratificar o que já vem sendo refletido no orçamento do consumidor pernambucano no dia a dia.
O Recife obteve a maior alta entre as regiões brasileiras pesquisadas.
Segundo dados do IPCA, a Região Metropolitana do Recife registrou, em junho, uma taxa de 0,35%.
Alta que vai na contramão do percentual nacional, que ficou em 0,15%.
No acumulado do ano, o índice ficou em 3,87% tanto local quanto nacionalmente.
Em referência aos últimos 12 meses, encerrados em junho, o IPCA do Brasil soma uma variação de 6,71%. É a maior desde junho de 2005 (7,27%) e fica além do teto máximo de inflação estipulado pela União, de 6,5%.
A alta no Recife, segundo o IBGE, foi puxada pelo grupo de alimentos e bebidas (0,22%), particularmente pelos alimentos consumidos fora de casa (1,50%).
De acordo com a gerente de pesquisas do IBGE, Irene Maria Machado, as maiores variações foram observadas em produtos como refeição (1,97%), lanches (1,60%), refrigerante (1,89%), cerveja (0,32%) e doces (1,23%).
Apesar da alta, ela acredita que a tendência é de estabilização. “Esse foi um movimento de acomodação dos preços no Recife, seguindo uma tendência já verificada em outras regiões do País”, esclarece Irene.
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