Humberto Costa vê resgate histórico da trajetória política de Itamar Em discurso realizado nesta terça-feira (05/07), o senador Humberto Costa (PT-PE), afirmou em Plenário, que a história já começa a fazer Justiça à participação do senador Itamar Franco, falecido no último sábado, em episódios marcantes do cenário político brasileiro.

A primeira lembrança trazida por Humberto, foi à atuação de Itamar como presidente da CPI do Acordo Nuclear, realizada, em 1978, pelo Senado Federal.

Humberto Costa lembrou que o prazo inicial de funcionamento da CPI era de três meses, estendido para três anos pela persistência do então senador de primeiro mandato em buscar documentos. “Estávamos em plena ditadura militar, e era preciso coragem para exigir transparência do regime.

Ele não teve medo em assumir riscos.

Questionou, insistiu, deu voz ao Senado como a Casa onde deveriam ser debatidos os grandes temas nacionais”, recordou.

Impeachment O envolvimento de Itamar Franco no turbilhão político pós-impeachment, em 1992, foi outro fato ressaltado pelo senador.

Conforme afirmou, “Itamar Franco atravessou a maior crise institucional após a redemocratização para se firmar como um dos principais personagens da história recente do Brasil”, disse.

Na avaliação de Humberto Costa, a cautela de Itamar em ocupar a Presidência da República naquele momento delicado da vida política brasileira evidenciava seus principais traços como homem público e ser humano: dignidade, respeito à lei, espírito republicano.

Com informações da Agência Senado Lula: impostura até diante de um cadáver Reinaldo Azevedo, na Veja Poderia deixar passar, mas não vou.

Acusar as imposturas de Lula é uma questão civilizatória.

A cada vez que ele brutaliza a verdade, é um dever moral acusar a mentira.

Na Folha de hoje, o Babalorixá de Banânia afirma que foi preciso Itamar Franco morrer para que lhe reconhecessem o mérito do Plano Real. É uma forma indireta e vigarista de atacar FHC, como se este houvesse sequestrado a obra daquele.

O tucano sempre reconheceu, e o fez ainda outra vez há dois dias, que Itamar era o presidente à época da decretação do Real.

Mas também é fato notório que este não tinha a exata noção do problema.

Quem não reconhece as virtudes do real é Lula.

Tanto é assim que seu partido votou contra a lei que o instituiu.

Os petistas diziam que o plano seria um desastre para o Brasil.

Quem satanizou Itamar foi Lula, especialmente durante a privatização da CSN.

Quem hostilizou Itamar foi Lula, tanto é que o PT se negou a fazer parte da base de apoio ao governo e puniu Luiza Erundina, que aceitou ser Ministra da Administração.

Vai ver Lula fala de si mesmo.

Enquanto Itamar era Presidente da República, o PT, na oposição, fez o que sabe fazer: sabotar o governo.