O presidente estadual do PPS, Raul Jungmann, recebeu com pesar a notícia da morte do correligionário Itamar Franco, na manhã deste sábado (2).
Do Rio de Janeiro, o scretário-geral do Ministério do Planejamento do governo de Franco falou por telefone com o Blog de Jamildo. “O Itamar que fica é um homem digno, altivo.
Deixa dois legados importantíssimos.
O primeiro é a ética, o respeito pela coisa pública.
A segunda coisa que vai ficar é a transição.
Ele pega o Brasil à beira de uma crise institucional e entrega o País (arrumado) ao seu sucessor e ainda com o Plano Real, essencial para o futuro do Brasil”, disse o presidente do PPS de Pernambuco, que está no Rio de Janeiro, onde participou ontem de uma reunião do Conselho da empresa de energia elétrica Light, do qual faz parte.
Ele vai esperar por lá a confirmação do local do velório, que pretende acompanhar.
No início de 1993, logo depois que Itamar assumiu a Presidência da República no lugar de Fernando Collor de Melo, Jungmann entrou para o governo, trabalhando no Ministério do Planejamento.
O ex-deputado federal diz guardar boas lembranças daquela época. “Quando fui me dispidir dele disse muito obrigado por ter sido do governo e por ter saído limpo como entrei.
Agradeci muito porque ele fez um governo digno, ético, republicano.
Também disse a ele que saia apenas com R$ 200 na minha conta (risos).
Ele riu muito.
E toda vez que eu estava com ele e chegava alguém ele contava essa história”, lembrou Raul Jungmann, que soube do falecimento do ex-presidente através de uma mensagem de celular.