Franco Benites, do Jornal do Commercio Na maior parte dos casos, a situação irregular de trabalhadores da área de saúde conta com a conivência dos envolvidos.
Em Camaragibe, cidade governada pelo médico João Lemos (PCdoB), funcionárias municipais tiveram seus nomes incluídos em um enredo que envolve a Secretaria de Saúde e o uso indevido do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNESNet), criado para garantir mais lisura no pagamento dos serviços prestados pelas entidades vinculadas ao SUS.
Algumas dessas funcionárias procuraram o Sindicato dos Servidores Municipais de Camaragibe para denunciar que a Prefeitura cadastrou seu nome em um ou mais empregos sem seu conhecimento.
Algumas delas descobriram que possuem até cinco vínculos empregatícios, contrariando a portaria nº 134, de 04 de abril de 2011, que estipula que os profissionais da área de saúde podem ter no máximo dois vínculos.
Uma das profissionais cujo nome foi incluído de maneira equivocada no CNESNet foi a técnica de enfermagem Ednalva Maria Bezerra de Lira.
Lotada no Procape, no Recife, e no Cemec Vera Cruz, em Camaragibe, ela consta como funcionária de outras unidades de saúde. “Cadastraram meu nome no Centro de Atenção à Saúde do Homem e da Mulher e ainda me creditaram um título que nem tenho, de enfermeira-sanitarista”, afirmou.
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