Da Agência Senado O senador Paulo Paim (PT-RS) leu, nesta quinta-feira (30) no Plenário, uma carta do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, em homenagem aos 80 anos do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
Segundo Paim, o governador solicitou que a carta fosse entregue a FHC durante homenagem que ocorreu mais cedo no auditório Petrônio Portella.
Na carta, Tarso Genro reconhece a importância do projeto democrático do governo de Fernando Henrique e elogia sua capacidade política e intelectual.
Em aparte, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) agradeceu a carta do governador e o reconhecimento à trajetória de FHC feito por Paim, dizendo que o momento é de “distensão política”.
A senadora afirmou que Paim também tem “grande importância” para o Brasil, principalmente para os mais carentes.
A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) afirmou que a carta é um “ato de elegância política”.
Já o senador João Pedro (PT-AM) lembrou que tanto FHC quanto o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lutaram contra o regime militar e são figuras importantes da política nacional.
Mercosul Paim também destacou debate realizado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre o Mercosul.
O senador lembrou que os países membros do Mercosul decidiram pela integração efetiva do Equador e da Bolívia ao bloco.
Hoje, esses países são membros associados.
O parlamentar gaúcho destacou declaração do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, de que o Mercosul continua forte.
Segundo o ministro, a economia do bloco cresceu 8% em 2010.
O senador ainda fez uma homenagem aos que lutam pela integração dos povos e elogiou o jornalista Beto Almeida, da TV Senado, por seu trabalho na defesa da América Latina.
Furnas Paulo Paim aproveitou o discurso para fazer a defesa de 1.800 trabalhadores de Furnas Centrais Elétricas S.A ameaçados de demissão.
O senador disse os trabalhadores entregaram um documento em seu gabinete informando que estão há mais de 18 anos na empresa, tendo começado a trabalhar numa época em que não havia concurso.
Paim disse que a entrada do grupo na empresa se deu em função de “rigoroso processo seletivo” e defendeu sua manutenção no quadro de funcionários de Furnas.
Segundo ele, a demissão pode comprometer o sistema elétrico brasileiro.