Da Agência Brasil O Brasil e o Japão intensificarão a campanha pela reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), na Assembleia Geral da ONU, em setembro.
A ideia de ampliar as 15 vagas atuais – cinco permanentes e dez rotativas –, sem apontar eventuais candidatos nem regiões, tem o apoio de mais de cem países.
Os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e do Japão, Takeaki Matsomoto, concordaram hoje (30) em buscar mais adesões. “Sem indicar nomes nem regiões, já estamos chegando perto de cem apoios, além [das manifestações] verbais.
Com isso, deveremos chegar a mais [adesões].
Atualmente são 192 membros das Nações Unidas e mais da metade demonstrou ser favorável [à reforma], além dos africanos”, disse Patriota, depois de reunião com Matsumoto, no Itamaraty.
Para o chanceler japonês, há uma espécie de “conscientização” de todos os países em favor da ampliação do Conselho de Segurança.
Segundo ele, a iniciativa em defesa da reforma ganhou mais força com o empenho do G4 – grupos de países formado pelo Brasil, Japão, pela Índia e Alemanha.
A estrutura atual do Conselho de Segurança reflete o período pós 2ª Guerra Mundial e tem cerca de 60 anos.
São membros permanentes do órgão China, França, Rússia, Reino Unido, e Estados Unidos.
Nos assentos rotativos, os países ficam por dois anos e os integrantes são Bosnia e Herzegovina, Alemanha, Portugal, Brasil, Índia, África do Sul, Colômbia, Líbano, Gabão e Nigéria.
Nas reuniões bilaterais, a presidenta Dilma Rousseff tem reiterado o empenho do Brasil para a reforma do Conselho de Segurança.