Concebido como um projeto político do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o novo PSD nasce como um ajuntamento de sublegendas de lideranças tradicionais da política nos Estados.

A lista de padrinhos e patrocinadores do novo partido inclui os governadores da Bahia, Jaques Wagner (PT); do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB); de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); de Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM); do Amazonas, Omar Aziz (PMN), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de acordo com o Estadão.

Mas todos, exceto o Colombo, também vão ficar onde estão, usando o PSD para ampliar a força política em seus Estados.

Líderes do DEM e do PSDB apostam que o PSD terá dificuldades para sair do papel e torcem pelo fracasso do novo partido.

No registro da nova legenda no cartório eleitoral, há dois meses , 33 deputados de 12 siglas diferentes anunciaram a adesão e assinaram o documento.

Metade da bancada baiana do DEM - três deputados federais - assinou a ficha do novo partido.

Até mesmo o primo de ACM Neto, o deputado Paulo Magalhães (DEM), aderiu ao PSD e passou a votar com o governo na Câmara.