Foto: Leonardo Wen/ Folhapress ATUALIZADO ÀS 9H48 Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo Secretários e dirigentes da educação em Pernambuco lamentaram a morte de Paulo Renato Souza, ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002.

Paulo morreu no último sábado (25), aos 65 anos, após sofrer enfarto em um hotel em São Roque, interior de São Paulo.

O enterro do ex-ministro ocorre nesta segunda-feira, a partir das 10h, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.

ANDERSON GOMES (Secretário de Educação de Pernambuco) - “Não cheguei a conhecê-lo, mas sempre acompanhei sua trajetória.

Ele teve grandes contribuições para a educação brasileira, a exemplo da criação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que depois foi expandido pelo governo Lula.

A morte de Paulo Renato foi uma perda muito grande para a educação brasileira.

Era um excelente quadro técnico, com larga experiência”.

IVONE CAETANO (Secretária de Educação do Recife) - “Sentimos a morte de Paulo Renato porque ele foi um militante da educação neste país.

Ele ajudou a criar mecanismos que melhoraram a educação no Brasil.

Foram muitas contribuições, como o Enem, um sistema de avaliação que verifica o desempenho dos estudantes.

Podemos dizer que sentiremos a falta de um homem que fez muito pelo nosso país." FERNANDO FREIRE (Presidente da Fundação Joaquim Nabuco) - “Quando Paulo Renato estava à frente do Ministério da Educação, eu já era professor na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), mas não cheguei a ter contato com ele.

Não posso deixar de destacar pontos de sua trajetória, como a criação do Enem, que tem fundamental importância para avaliar o ensino médio.

Com o exame, podemos saber não só como anda o desempenho das escolas de ensino médio.

O Enem nos permite identificar qual o perfil destes jovens que estão chegando à vida universitária”.

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