Gilvan Oliveira, do Jornal do Commercio A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição Estadual (PEC) admitindo a terceira reeleição consecutiva ao atual presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), além de depor contra a imagem da Casa, provoca uma séria instabilidade institucional.
A opinião parte de três ex-presidentes do Legislativo, que comandaram a Casa em períodos bem distintos. “Dessa forma, a Assembleia vira uma capitania hereditária”, avaliou o secretário de Saneamento do Recife, José Marcos de Lima (PR), presidente da Assembleia no biênio 1999/2000.
O JC procurou os ex-presidentes da Casa para ouvir deles uma avaliação sobre o episódio PEC da reeleição.
Da década de 1970 para cá, sete deles estão vivos: além de José Marcos, Antônio Corrêa de Oliveira Andrade Filho, que presidiu o Legislativo em dois períodos, de 1971 a 1972 e de 1979 a 1980, José Ramos (1981/1982), Clodoaldo Torres (1989/1990), Pedro Eurico (1995/1996), Djalma Paes (1997/1998) e Romário Dias (2001/2006).
Apenas o trio Antônio Corrêa, Djalma Paes e José Marcos comentaram o episódio : eles são contrários ao projeto.
Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Corrêa de Oliveira, 84 anos, centra sua crítica nas constantes mudanças no texto constitucional para atender a conveniências políticas de momento.
Nos últimos sete anos, a Constituição Estadual foi emendada três vezes na parte referente à eleição da mesa diretora da Assembleia, contando com a PEC aprovada na última semana.
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