O PSDB entrou com uma representação no Ministério Público de São Paulo pedindo para que a Procuradoria-Geral de Justiça investigue a compra do imóvel alugado pelo ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci na zona sul da capital.
Os tucanos acreditam que há indícios de que o dinheiro usado no negócio tenha sido fruto de lavagem de dinheiro e corrupção em prefeituras, segundo o portal Estadão.com.br.
No documento, a única prefeitura citada é a de Mauá, na Grande São Paulo, cidade onde o proprietário do apartamento, Gesmo Siqueira dos Santos, filiou-se ao PT.
Segundo a representação, o PT “possui íntima relação” com a cidade, por se tratar de uma das primeiras prefeituras conquistadas pela legenda.
O atual prefeito é o petista Oswaldo Dias.
Citando a Polícia Civil e o Ministério Público, o PSDB diz haver indícios de que Santos esteja relacionado a um esquema milionário de lavagem de dinheiro e a uma organização criminosa. “(Há) indícios de que se trata de produto de corrupção em prefeituras paulistas e de dinheiro proveniente de crimes contra a ordem tributária, denotando, assim, a lavagem de dinheiro”, afirma o PSDB.
Na representação, que tem como base reportagem da revista Veja, o PSDB procura associar Palocci e o PT ao suposto esquema praticado por Santos.
O partido afirma ainda que entre 2005 e 2007 as empresas de Santos movimentaram uma quantia de R$ 35 milhões, “dinheiro este de origem absolutamente dúbia”.