Ayrton Maciel e Gilvan Oliveira, do Jornal do Commercio O deputado estadual e secretário-geral do PTB de Pernambuco, José Humberto Cavalcanti, admitiu, ontem, que deverá haver punição aos três companheiros infiéis da bancada do partido que votaram a favor da PEC da reeleição (nº 01/2011), aprovada segunda-feira no plenário da Assembleia Legislativa.
Contrariando notificação do partido, que fechou questão contra a reeleição para os cargos da mesa diretora, os deputados Clodoaldo Magalhães, Everaldo Cabral e Francismar Pontes cometeram infidelidade e ajudaram a aprovar a matéria.
O secretário afirmou ser importante em uma organização partidária representativa o respeito à disciplina e hierarquia. “Não deixa de ser uma indisciplina.
Pode ter advertência formal ou verbal.
O PTB vai avaliar o que fazer e como fazer.
Vai ser um momento de reflexão”, ressaltou José Humberto, referindo-se também à reunião da executiva estadual, que acontecerá em julho - data ainda indefinida - para analisar a divisão da bancada e a insubordinação dos deputados contra uma decisão partidária.
Ligado ao presidente estadual e senador Armando Monteiro Neto, que assinou a notificação de fechamento de questão - juntamente com o líder na Assembleia, Izaías Régis -, o deputado José Humberto ressalvou que o episódio “é uma questão interna do partido”, sinalizando que a questão será tratada com precaução.
O petebista lembrou que, no estatuto do PTB, está previsto que o fechamento de questão pode ocorrer tanto por decisão de reunião da executiva quanto por ato unilateral do presidente ou do líder de bancada.
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