Cecilia Ramos, do Jornal do Commercio “Laranja, picareta, mau caráter e metido com lavagem de dinheiro”.
A lista de predicados foi feita por José Janguiê Diniz para enumerar o que ele sabe que falam dele. “E alguns dos que já me acusaram hoje tomam um vinho comigo.
Não é engraçado?”.
O ar blasé, de quem leva pouco em conta o que os outros vão falar, é típico do empresário paraibano, de Santana do Garrote, que chegou ao Recife aos 14 anos, após viajar sete dias de Pimenta Bueno (Rondônia), para onde a família já havia se mudado.
A viagem foi desacompanhada, de ônibus.
O destino: o escritório de um tio advogado, Nivam Bezerra da Costa, seu único parente na capital, mas que nunca o tinha visto.
Disposto a vencer na vida, o menino José conseguiu trabalho com o tio e ganhava algum trocado para tarefas como datilografar.
Foi morar em um galpão do parente na Rua Velha, no Centro do Recife, área que ele, três décadas depois, está dominando com a promessa de revitalizá-la, mas sem esconder seu objetivo central: lucrar.
E muito.
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