Do Jornal do Commercio Um filme de um minuto a ser veiculado na televisão amanhã inaugura a nova fase da propaganda institucional do governo do Estado.

O vídeo lança a nova logomarca da administração de Eduardo Campos (PSB) e será exibido no intervalo do programa Fantástico, da Rede Globo.

Na nova peça, a estrela é o brasão de Pernambuco, símbolo considerado “neutro” pelo Palácio do Campo das Princesas.

Simbolizaria, de acordo com o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, a fase “mais madura e experiente” pela qual passa o governo, capitaneado pelo socialista pela segunda vez consecutiva.

Na próxima semana, o novo logotipo começa a constar em placas de obras e em repartições públicas estaduais.

Sai a peça com três bonecos coloridos e a bandeira do Estado, marca do mandato encerrado ano passado, entra a figura austera do brasão, com o nome Pernambuco em destaque logo abaixo. “As marcas geralmente são muito associadas a governos, mas quisemos consolidar a identificação com o Estado.

A transitoriedade de um governo deve ceder lugar à estabilidade do Estado. É um momento de maturidade”, explica Tadeu Alencar.

Quanto à retomada da propaganda na TV, os temas principais serão saúde, segurança pública e Copa do Mundo.

As UPAs, a reforma no Hospital da Restauração (Centro do Recife), a nomeação de dois mil novos policiais militares, o complexo penitenciário de Itaquitinga e as obras da arena para a Copa de 2014 terão destaque.

A ideia é mostrar Pernambuco como um “modelo para o País”.

Com a inclusão do símbolo oficial, acredita-se que haverá menos problemas em período eleitoral, quando as marcas que identificam cada governo precisam ser removidas de placas e edifícios públicos. “Não se associa a imagem à figura do governante.

Vários Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais utilizam isso”, pondera Alencar.

O slogan, no entanto, permanece sendo “o trabalho acontece, o resultado aparece”.

O brasão data de 1895 e traz elementos da história local, como ramos de algodão e cana de açúcar, produtos que foram a base da economia pernambucana.

Há menção a datas de acontecimentos que entraram para a história: 1710, do primeiro Grito da República, 1817, da Revolução Pernambucana, 1824, ano da Confederação do Equador, e 1889, a Proclamação da República. “Trata-se do resgate da boa tradição”, argumenta o secretário.