Produtores de cana comemoram a decisão da presidente Dilma Rousseff de estender até 11 de dezembro o cultivo em áreas consolidadas.

Cerca de 40% a plantação estaria ameaçada juridicamente com a extinção do Decreto Federal 7.029, que perderia a validade neste sábado (11).

A medida atende o pleito dos senadores que precisam de mais tempo para estudar e aprovar a nova legislação na Casa.

De acordo com o presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), Alexandre Andrade, 95% dos produtores de cana do estado foram beneficiados com a renovação. “Espero que até lá os parlamentares encontrem uma solução equilibrada para definirem uma legislação que promova a sustentabilidade ambiental e agrícola do país”, disse. “A cultura da cana está presente em nossa região há mais de 400 anos”, acrescenta Andrade, queixando-se que não pode ser penalizado por desmatamentos que não cometeu. “O novo código florestal deve respeitar estas áreas consolidadas e também proibir todo e qualquer desmatamento sem culpar os atuais produtores.

Essa dívida é histórica”, diz. “O equilíbrio sempre será a melhor resposta”, finaliza.