Da redação com agências Dois senadores do PDT, partido da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), assinaram nesta terça-feria (7) o pedido de instalação de CPI para investigar a evolução patrimonial do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
Cristovam Buarque (DF) e Pedro Marques (MT) assinaram o pedido depois que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, arquivou os pedidos de investigação contra o ministro encaminhados pela oposição. “Assinei a CPI do Palocci sem alegria,mas com sentimento de dever”, disse Buarque, em seu perfil no microblog Twitter, agora à tarde.
Com as novas adesões, a oposição reuniu até agora 22 das 27 assinaturas necessárias para que a CPI seja instalada.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) prometeu assinar o requerimento até amanhã, se a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado derrubar os dois pedidos de convocação para que o ministro se explique no Congresso sobre as denúncias.
Com Taques e Cristovam, chegam a cinco o número de senadores filiados a partidos governistas que já assinaram o pedido de CPI.
Os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS), Roberto Requião (PMDB-PR) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) já haviam assinado o requerimento.
As outras assinaturas são de senadores do PSDB, DEM e PSOL.
O senador Itamar Franco (PPS-MG), internado em São Paulo para tratamento contra leucemia, prometeu assinar o pedido quando reassumir suas atividades no Senado.