O Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (PPP) autorizou investidores a realizar o estudo de viabilidade de três empreendimentos que, se virarem realidade, representarão uma injeção de R$ 5,3 bilhões.

Empresas privadas apresentaram na tarde desta terça-feira (7) as propostas de manifestação de interesse (PMI) em construir uma plataforma multimodal logística em Salgueiro, no Sertão do Estado, um arco metropolitano de 98 quilômetros para ligar os municípios de Itamaracá, na Região Metropolitana Norte, a Ipojuca, na Sul, e um complexo industrial logístico composto por porto e aeroporto no Litoral Norte de Pernambuco.

Um projeto mais antigo para a construção de hospitais emergenciais foi retirado da pauta.

O conjunto de porto e aeroporto internacional de cargas e passageiros está sendo tratado pelos investidores como pe²-polo ecologístico.

O interessados em construí-lo são a STR Projetos, empresa de petróleo e gás, e a Promon Engenharia, da área de portos e infraestrutura.

Elas devem entregar o projeto de viabilidade em 90 dias.

A área ainda não foi definida.

Sabe-se apenas que será no Litoral Norte e deve representar um investimento de R$ 3 bilhões.

Os outros dois projetos que serão avaliados amanhã não são novidade, mas hoje foram mais detalhados.

A plataforma multimodal logística em Salgueiro terá projeto de viabilidade feito em seis meses.

O investidor é o Grupo Libra, expert em operações logísticas.

Deve investir R$ 600 milhões.

Já o Arco Metropolitano deve custar R$ 1,8 bilhão e terá projeto de viabilidade feito em seis meses.

Ligando o Litoral Norte a Suape, vai desafogar o trânsito na BR-101, que hoje sofre com o intenso fluxo de veículos pesados. É um investimento do Grupo Invepar, formado pelos fundos Funcef, Petros, Previ e pela OAS, da Queiroz Galvão e da Odebrecht Transport (OTP).

Depois de entregar o projeto de viabilidade, o governo decide se o regime será de concessão ou de parceria público-privada.

Sendo PPP, é necessária uma série de pareceres internos.

Também é preciso fazer uma consulta pública para a sociedade discutir o empreendimento.

Após 30 dias o Estado publica edital para abrir licitação.

Caso o vencedor da concorrência não seja a parceria entre a STR Projetos e a Promon Engenharia - que fizeram os estudos -, eles são indenizados por quem executará a obra.