Do G1, em Brasília A Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou, em nota nesta segunda-feira (30), que “estaria extrapolando suas competências legais”, caso instaurasse uma investigação sobre o patrimônio do ministro chefe da casa Civil, Antonio Palocci.

A nota da CGU é uma resposta à reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” desta segunda-feira, que afirma que a CGU se recusa a investigar a evolução patrimonial do ministro.

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o patrimônio de Palocci cresceu 20 vezes, nos quatro anos (2006-2010) do mandato de deputado federal. “A CGU reafirma que não está entre as suas atribuições legais a instauração de investigação patrimonial por fatos envolvendo membros ou servidores de outros Poderes ou anteriores à nomeação no Poder Executivo Federal.

Caso a CGU instaurasse essa investigação, estaria extrapolando suas competências legais e agredindo a Constituição da República em um de seus mais elementares princípios: o da separação dos poderes”, afirma a nota.