Da Folha de São Paulo O TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou indícios de fraude de R$ 29,9 milhões na execução do contrato de gerenciamento de uma das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a transposição do rio São Francisco.
Do valor calculado pelos técnicos do tribunal, em relatório aprovado em abril, R$ 27,5 milhões (92%) foram pagos pelo Ministério da Integração Nacional para provavelmente remunerar profissionais “fantasmas”.
A conclusão do TCU veio ao cruzar dados com nome e remuneração de profissionais contratados, enviados pelo consórcio Logos-Concremat à Integração Nacional, com listas enviadas ao Ministério da Previdência Social com os valores pagos a cada funcionário.
OUTRO LADO O Ministério da Integração Nacional afirmou que o órgão decidiu abrir um “processo administrativo interno para cumprimento das exigências” do TCU, com garantia do “direito à defesa e ao contraditório”.
O consórcio Logos-Concremat negou qualquer irregularidade na execução do contrato e afirmou que “o serviço em questão foi plena e satisfatoriamente executado dentro dos parâmetros estabelecidos no contrato”.