Por Antonio Moraes Há muito recebo denúncias de vários municípios, sobretudo do interior do Estado, em relação aos riscos que diversas pessoas são submetidas quando estão sendo transferidas ou acompanhando parentes em ambulâncias para atendimento na capital ou em outras cidades mais próximas.
Registros na imprensa também apontam para muitos acidentes ocorridos envolvendo ambulâncias em Pernambuco.
Não se admite que um veículo projetado para prestar socorro à população acabe sendo mais um risco a sua saúde.
Diante disso apresentei na Assembleia Legislativa um projeto de lei, de número, 167/2011, que estabelece normas especiais para todos os condutores de ambulâncias e de unidades de UTI móvel em Pernambuco.
Essa regulamentação, no entanto, não pode ser proposta pela Assembleia, no âmbito dos estados.
Cabe ao Denatran o disciplinamento destas questões.
Então aproveito este artigo semanal para solicitar que o Departamento de Trânsito de Pernambuco – Detran se posicione sobre este assunto.
Por que não criar um cadastro específico de todos os profissionais que dirigem ambulâncias e UTis móveis em Pernambuco?
Por que não investir em capacitação para evitar que novos acidentes aconteçam?
Será que o órgão estadual não poderia não só qualificar, mas também reciclar estes profissionais anualmente com cursos de direção defensiva?
Sem dúvida, por serem veículos que geralmente andam em situação especial para socorrer acidentados e outros tipos de enfermos, sua condução deve ser exercida por condutores com capacitados para a função.
A qualificação é um passo importante para que o número de acidentes envolvendo esse tipo de veículo, diminua drasticamente beneficiando de maneira geral toda sociedade.
Com a palavra, o Detran.
Antonio Moraes Líder da Oposição