Do NE10 Em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco, publicada nesta quarta (250, Delma Freire confessou ser a mandante do assassinato da nora, a alemã Jeniffer Kloker.

A confissão, segundo o jornal, aconteceu horas depois de ter sido adiado o julgamento de Delma e de mais três acusados de matar a turista nessa terça (24).

Ela contou que planejou o crime junto com o irmão, Dinarte Dantas de Medeiros, e afastou qualquer culpabilidade do filho Pablo Richardson Tonelli e do companheiro, Ferdinando Tonelli.

Na entrevista, Delma alegou que tinha medo que a nora levasse o neto para a Alemanha. “Eu reconheço que eu agi com emoção e com amor, eu não agi com razão”, disse.

O crime aconteceu no dia 16 de fevereiro de 2010, na altura do km 97 da BR-408, no município de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife.

Os acusados de participar do crime são Pablo Richardson Tonelli, o marido da vítima, Delma Freire de Medeiros, a sogra, Ferdinando Tonelli, o sogro, e o vigilante Alexsandro Neves dos Santos, conhecido como Sandro, que teria efetuado os disparos contra a alemã.

O quinto acusado de participação no crime, Dinarte Dantas de Medeiros (irmão de Delma), que também seria julgado, recorreu da pronúncia e aguarda decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Os réus são acusados de formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima).

Além disso, o grau de parentesco e a convivência entre a alemã e os três acusados (Pablo, Delma e Ferdinando) são considerados circunstâncias agravantes, e Delma Freire ainda deverá ser julgada pelo crime de fraude processual, sob a acusação de ter tentado modificar os rumos da investigação ao indicar um falso autor do assassinato.