Logo no início do ato, o Ministério Público de Pernambuco foi saudado com palmas pelos manifestantes da quarta Marcha da Maconha no Recife Antigo.

Os militantes da causa agradeceram a recusa da instituição em atender ao pedido dos políticos de orientação evangélica que pediram a suspensão do evento, na semana passada.

Durante a passeata, como passaram na porta do MPPE, os organizadores voltaram a aplaudir o órgão. “O MP teve uma postura republicana.

Não cerceou o debate”, elogiou Gilberto Lucena, historiador e um dos organizadores do movimento.

No entanto, nos discursos, além da defesa da discriminalização, teve de tudo.

Uma moça do PSOL pegou o microfone a certa altura da marcha e discursou contra duas pessoas, Deus e o mundo.

Sobrou até para Bolsonaro, que não estava preso ainda, conforme lamentava furiosamente.

Já o militante Jonathas Ferreira reclamou do que seria hipocrisia do deputado Cleiton Collins. “Esse louco quer que a gente compre maconha na rua, expondo-se à violência, em lugares escondidos do público?”