As chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife desde o mês passado provocaram o deslizamento de uma barreira na Rua Cláudio Manoel da Costa, em Jardim Brasil II, Olinda.
A desestabilização do terreno desacoplou um trecho de uma adutora de 500mm, responsável pelo abastecimento de água dos bairros de Jardim Brasil I e II, Peixinhos, Vila Popular, Salgadinho e Sítio Novo.
O problema obrigou a Compesa, por uma questão de segurança, a desativar a adutora desde a Semana Santa. “Optamos por desativar a tubulação para evitar acidentes na área”, reforça a gerente de Unidades de Negócios da Compesa, Conceição Pontes.
Com a desativação da adutora, a Compesa vem enfrentando dificuldades de abastecimento naquelas áreas, ocorrendo queda de pressão e falta de água, em especial nas localidades com topografia elevada ou nas localizadas em final de distribuição, onde historicamente já existe uma dificuldade natural de distribuição.
Para não penalizar a população, a Compesa elaborou um calendário alternativo de distribuição utilizando o reservatório de Nova Olinda e poços. “Evidentemente que a iniciativa não resultou na regularização plena do abastecimento, mas está permitindo que a água consiga chegar nas residências”, explicou Conceição Pontes.
Para resolver a situação, a Compesa manteve entendimento com a prefeitura de Olinda para agilizar as soluções técnicas para o problema.
A PMO já está trabalhando no local construindo um muro de contenção e sustentação da barreira que ameaçava a tubulação da Compesa.
A previsão para conclusão dos trabalhos da prefeitura é de 45 dias.
Porém, a Compesa acertou com a PMO que irá assentar o novo trecho da tubulação quando o muro alcançar um metro de altura e assim agilizar a retomada da operação da adutora e regularizar o abastecimento de água. “Acreditamos que conseguiremos concluir os trabalhos na adutora em 15 dias”, adiantou a gerente da Compesa.