No G1 O PPS entrou na tarde desta terça-feira (17) com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo a abertura de inquérito para investigar a multiplicação de patrimônio em 20 vezes, nos últimos 4 anos, do ministro da Casa Civil, Antônio Palocci.
De acordo com a edição do jornal “Folha de S.Paulo” de domingo (15), Palocci comprou um apartamento de luxo nos Jardins, em São Paulo, por R$ 6,6 milhões, que foi registrado da empresa dele em novembro de 2010.
Ainda segundo o jornal, um ano antes, Palocci comprou um escritório na cidade por R$ 882 mil.
O imóvel, segundo a reportagem, também foi registrado em nome de uma empresa na qual o ministro possui 99,9% do capital. “A gravidade dessa denúncia é que ninguém do governo, até agora, sequer deu alguma informação sobre a origem desse dinheiro.
Esse é o novo PT.
O PT da ética de ocasião”, afirmou o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno.
Na representação o PPS pede que o MPF investigue quem seriam os clientes da empresa, qual o faturamento, como o ministro administrava os negócios e se na época (entre 2006 e 2010) exercia o mandato de deputado federal.
Mais cedo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que, antes mesmo do pedido de abertura de investigação pelo PPS, já se preparava para pedir informações ao ministro sobre o seu patrimônio.