A Compesa realizou na manhã de hoje (17), com o apoio das Polícias Civil e Militar, uma fiscalização que identificou dois lava-jatos clandestinos no Recife.
Durante a ação, 45 pessoas foram detidas em flagrante pelo furto de água na Rua General Abreu e Lima e na Rua 13 de Junho, no Rosarinho.
Esta foi a nova vez que a operação esteve no local.
Todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp).
A ação foi motivada pela denúncia de que os lava-jatos estavam furtando água em diferentes pontos da cidade, ocasionando o desequilíbrio na pressão da rede distribuidora e prejudicando seriamente o abastecimento de vários bairros da capital.
O furto ocorria diretamente na rede distribuidora da Compesa, uma tubulação de 100mm de diâmetro que foi danificada pelos infratores.
A companhia estima que os dois lava-jatos mantinham a ligação clandestina há pelo menos seis meses.
O prejuízo calculado é de R$ 6 mil.
A captação irregular de água pode se enquadrar no Código Penal Brasileiro como crime contra o patrimônio (reclusão de um a quatro anos e multa), dano qualificado (detenção de um a seis meses ou multa), apropriação indébita (reclusão de um a quatro anos e multa) ou estelionato (reclusão de um a cinco anos e multa).
Antes de realizar qualquer ação semelhante, a Compesa faz o levantamento dos principais locais de ligações clandestinas.
Os infratores são orientados a não incorrer no erro novamente e podem sanar as dívidas com a companhia, que oferecerá condições especiais de negociação.
Se essas medidas não surtirem efeito, é realizada a intervenção no local com o apoio da polícia.
As ligações clandestinas são removidas e a rede é consertada.
Em seguida, é aberto um Boletim de Ocorrência citando o responsável pela infração.