Os deputados da Assembléia de Deus em Pernambuco, Pastor Eurico - Federal, e Adalto Santos - Estadual, apresentaram ao Ministério Público um requerimento para tentar impedir a realização da Marcha da Maconha, marcada para acontecer no dia 22 de maio, no Recife.

Os parlamentares evangélicos acreditam que o movimento deve ser considerado como uma apologia ao tráfico de drogas, crime previsto no artigo 33, parágrafo segundo, da lei 11.343/2006.

Na Câmara Federal o Pastor Eurico vem destacando o assunto junto com outros deputados de todo o País, que também entraram com recursos para tentar impedir a realização do evento.

Para ele, eventos como este anulam o esforço que está sendo feito pelo governo federal para combater os danos causados pelo uso e pelo tráfico de drogas. “Estamos diante de um grande contra-senso!

Enquanto a nossa Presidenta da República Senhora Dilma Rousseff está lutando junto com o Congresso Nacional para se erradicar essa miséria, por outro lado há um outro grupo que não está preocupado com o bem-estar da família, provocando e convocando os usuários para uma marcha em defesa do consumo da maconha.

Onde vamos parar?

Como fica a nossa Constituição que protege a família e a sociedade com um todo?”, questionou o parlamentar na tribuna da Câmara Federal.

O assunto também será discutido na Assembléia Legislativa de Pernambuco.

O deputado Adalto Santos espera que o Ministério Público seja sensível à causa, já que a temática das drogas é uma das maiores preocupações atuais da sociedade. “Precisamos evitar ações de incentivo ao uso das drogas ao invés de apoiar manifestações sem sentido como esta”, acredita Santos.

Ainda esta semana o Ministério Público deve apresentar um parecer sobre o pedido feito pelos parlamentares.

A expectativa é de que a procuradoria geral de Pernambuco encaminhe o requerimento à justiça para que o evento não seja permitido.