A pauta do plenário desta semana está trancada por 11 medidas provisórias.

Oito delas perderão a validade até 1º de junho.

O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a base aliada vai tentar votar todas elas, mas a prioridade sãos as MPs 517/10, 520/10 e 521/10.

A votação do Código Florestal, inicialmente prevista para terça-feira (17), não deverá ocorrer, já que o governo quer um acordo efetivo para evitar a inclusão de mudanças não negociadas no plenário.

As votações das MPs podem enfrentar obstrução, porque mesmo partidos da base aliada do governo cobram o cumprimento do acordo para votação do novo Código Florestal antes das medidas provisórias.

A MP 521/10 é uma das mais polêmicas, pois a relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), incluiu emenda que cria um regime especial para a licitação das obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Foi marcada uma sessão extraordinária na terça-feira (17) exclusivamente para a votação dessa medida provisória.

A oposição é contra a medida incluída na MP, pois teme que ela facilite irregularidades.

Já o governo argumenta que todos os países que sediaram os eventos no passado tiveram regras semelhantes para agilizar as construções necessárias.