Mariana Londres, do R7 O emprego formal cresceu 9,9% na região Norte e 7,93% nos Estados do Nordeste em 2010.

O crescimento do emprego nessas regiões foi maior do que nas regiões Sul e Sudeste, que tiveram aumento de 6,77% e de 6,46% de empregos respectivamente.

No Centro-Oeste, o aumento foi de 6,24%.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Ministério do Trabalho e fazem parte da Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

Em todo o país foram criados 2,86 milhões de empregos formais.

De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o motivo do crescimento maior do emprego no Nordeste é o aumento do salário mínimo em todo o país e do crescimento econômico dessas regiões, que faz com que as pessoas não precisem mais deixar os seus Estados para trabalhar nos Estados do Sudeste. - Mudou o fluxo migratório no Brasil, a média de crescimento do Norte e Nordeste é maior do que do Sudeste.

Isso pela geração de empregos, que está se modificando, e pelo ganho real de salário mínimo.

Em números absolutos, a criação de empregos foi maior no Estado de São Paulo, com 794,5 mil postos de trabalho em 2010.

Minas e Rio de Janeiro vêm atrás, com criação de 296,1 mil postos e de 228,8 mil empregos.

Já na comparação com 2009, o Estado do Acre foi o que apresentou maior crescimento, com 14,31% de aumento nos postos de trabalho, seguido do Maranhão, com alta de 13,22% e Amazonas, com 12,97%.

Setores Em 2010, os setores que mais contribuíram para a geração de empregos formais foram o de serviços, com 1,1 milhão de novas vagas e o comércio, com 689,3 mil novos empregos.

A indústria da transformação gerou criação de 524,6 mil vagas e a construção civil, 376,6 mil empregos.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, comemorou os resultados. - Fora Agricultura, todos os outros setores cresceram acima do PIB.

O setor de serviços e a construção civil cresceram muito com salários acima da média do mercado.

Já em termos relativos, foi o setor da construção civil que apresentou o maior crescimento, de 17,66%.

Os empregos no comércio cresceram 8,96% no período, nos serviços houve aumento de 8,83% e na indústria de transformação, de 7,13%.

A agricultura foi o único setor com fechamento de 18,1 mil vagas, queda de 1,26% na comparação com 2009.