Por Antônio Manuel da Silva Filho Prestes a atingir o nirvana tropical, da maneira mais zen possível, o deputado federal por Pernambuco, João Paulo, além de votar a favor do temerário Debulício, sentenciou constitucionalmente: O DELÚBIO DEVE VOLTAR AO PARTIDO PORQUE NÃO HÁ CONDENAÇÃO JUDICIAL CONTRA ELE.

Eis o carma da questão: Somente a justiça pode dizer se o fulano é ou não é idôneo.

Mesmo que ele tenha posto as mãos nas pecúnias felpudas do mensalão, se o juizes acatarem os argumentos de advogados muito bem pagos que o Delúbio é inocente basta para atestar a seriedade bíblica do outrora suspeito.

Além do mais a justiça no nosso país é um exemplo mundial de imparcialidade e os juizes/ministros são bastante isentos da política.

Viva a constituição!

A frase constitucional do deputado por Pernambuco demonstra o enquadramento estatal da mente, ou apenas um argumento cínico de mais um petista espiritualmente imoral ou politicamente amoral, como são os dignos representantes do povão.

Mas para quê falar da decisão do PT de ressuscitar o Delúbio no partido?

A imoralidade do PT é ideológica, os dólares na cueca e os atos de corrupção, servem para uma causa maior, bem maior, e se justificam pelos estômagos cheios do pobres miseráveis.

O povo está comendo mais, comprando mais e vivendo materialmente melhor.

Faz sentido reclamar por valores?

Aliás, os valores existem ou são apenas palavras ao vento?

O que João Paulo contou escondeu o principal.

Condenar o Delúbio é condenar o PT dele mesmo e não faz sentido o PT negar a si mesmo, dialética tem limites.

Já era tempo de Delúbio voltar, mesmo sem chantagens ou ameaças de entregar todo mundo, sem arrependimentos de filho pródigo, com direito a carne de porco, porque é da lama que o PT se nutre.

Antônio Manuel da Silva Filho Advogado militante em Pernambuco, vindo dos rincões catendenses e leitor atento do seu blog.