Mesmo antes de aprovar o projeto de lei com reajuste para PM e bombeiro, o secretário da casa Civil do governo Eduardo Campos, Tadeu Alencar, que acompanhou todo o processo de negociação e formatação da proposta, manteve uma posição crítica muito clara diante da postura das entidades que representam a categoria. “Eles estão na contramão dos interesses da categoria", avaliou.

Para corroborar a tese, o secretário leva em conta quatro tabelas que ilustram os ganhos conquistados pelos policiais militares.

A primeira tabela traz a variação salarial aplicada em governos passados (1999-2006).

Tomando como exemplo qualquer posto, como o de soldado (que é a maioria), vê-se que, apesar dos percentuais aplicados, os ganhos reais foram nulos (percentual real na remuneração negativo) quando tirada a inflação.

A segunda tabela indica a variação salarial da categoria aplicada ao longo da primeira gestão de Eduardo Campos, onde inflação baixa assegurou reajustes reais.

A terceira tabela refere-se à proposta aprovada na Alepe.

A última tabela, por fim, faz uma leitura levando em consideração a primeira gestão e a proposta agora aprovada.

Veja as tabelas aqui.