Foto: Agência Senado Marcelo Portela, do Estadão Principal fiador da eleição de Dilma Rousseff à Presidência ao lado do PT, o PMDB cogita, segundo o presidente nacional da sigla, senador Valdir Raupp (RO), um voo solo em 2014, quando poderá disputar com a petista.

O partido, acrescentou ele, já prepara os nomes do atual vice-presidente, Michel Temer, e do governador do Rio, Sérgio Cabral, para o pleito presidencial. “O PMDB sofre desse mal de não preparar nomes.

Agora, estamos com dois nomes sendo preparados.

Michel Temer e Sérgio Cabral.

Neste momento nós temos que focar nesses dois nomes e trabalhar em todos os encontros regionais do partido e nos programas eleitorais.

Nós temos que ter nome.

A base tem que se preparar para a guerra.

Aliança você faz e desfaz a qualquer hora”, disse o senador, sem temer os efeitos de uma ruptura da aliança com o PT na próxima disputa presidencial.

Raupp reuniu-se nesta sexta-feira, 6, em Belo Horizonte com as principais lideranças mineiras do partido, como o presidente do diretório estadual, deputado Antônio Andrade, e o deputado Newton Cardoso.

Os peemedebistas discutiram estratégias para as eleições de 2012.

No encontro foi reafirmada a intenção do PMDB de ter candidato próprio a prefeito em todas as cidades estratégicas.

Ele deu como exemplo a filiação do deputado Gabriel Chalita (PSB) em São Paulo com intuito de disputar a Prefeitura.

Em Belo Horizonte, o PMDB trabalha com os nomes dos deputados estaduais Sávio Souza Cruz e Vanderlei Miranda, o vereador Iran Barbosa e o deputado federal Leonardo Quintão, que já disputou o cargo em 2008 contra o atual prefeito Marcio Lacerda (PSB).

A jornalistas, Raupp afirmou que o partido está tentando aumentar sua estrutura para ter a musculatura adequada nas eleições.

De acordo com o senador, foi um “erro” o partido “não ter preparado nomes para a Presidência” nas eleições anteriores.

Ele ressaltou que agora a legenda aprendeu e já começou a investir nas suas “lideranças maiores”, o que afirmou ser “prioridade” em todos os diretórios.

Surpresa.

As declarações do presidente do PMDB constrangeram os correligionários.

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que foi “surpreendido pelas declarações” e rebateu o senador.

Segundo Temer, a tendência é a aliança entre PMDB e PT se repetir daqui a três anos. “No momento, há uma aliança muito forte com o PT e a presidente Dilma Rousseff e é muito cedo para qualquer articulação como essa”, disse Temer, por intermédio de sua assessoria de imprensa.

Leia íntegra aqui