Do Palácio Em 2007, Pernambuco firmou o compromisso de garantir atenção integral às suas gestantes e recém-nascidos, ao transformar em lei o Programa Mãe Coruja Pernambucana, que busca reduzir a mortalidade materna e infantil no Estado.
O programa, agora, ganha um grande reforço.
O governador Eduardo Campos e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinam amanhã (06/5), às 14h30, no Palácio do Campo das Princesas, o termo de adesão de Pernambuco ao Rede Cegonha, programa do Governo Federal que prevê, até 2014, um investimento de R$ 9 bilhões em ações de cuidados desde o pré-natal até o segundo ano de vida do bebê.
Por já ter um programa pioneiro, Pernambuco será o primeiro estado do Brasil a assinar o termo de compromisso.
Articulando ações nas três esferas do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede Cegonha busca fortalecer a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, garantindo a melhoria da qualidade dos diversos serviços de saúde que compõem a rede.
Entre outras questões, busca implantar ações que qualifiquem o planejamento reprodutivo e atenção pré-natal; um novo modelo de atenção ao parto; garantia de acesso e acolhimento das gestantes na rede de saúde e uma agenda de saúde da criança. “A Rede Cegonha vem para fortalecer o Programa Mãe Coruja, que já trabalha para oferecer atenção integral às gestantes pernambucanas.
Por isso, as ações acontecerão de forma entrelaçadas.
A Rede Cegonha foi lançada em Belo Horizonte, mas nós somos o primeiro Estado a dar o pontapé na implantação da Rede, pois já temos um programa consolidado e presente 95 (dos 185) municípios pernambucanos”, explica o secretário estadual de saúde, Antonio Carlos Figueira.
Neste primeiro momento, a Rede Cegonha atuará em três eixos: qualificação das maternidades dos hospitais Dom Malan, em Petrolina, Regional Inácio de Sá, em Salgueiro, e Fernando Bezerra, em Ouricuri; expansão da cobertura de leitos de alta complexidade no Agreste e no município de Jaboatão dos Guararapes; e incentivo financeiro na ordem de R$ 1 milhão para otimizar a assistência no Hospital e Policlínica João Murilo, em Vitória de Santo Antão.
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS - O governador Eduardo Campos ainda participará, pela manhã, às 09 horas, da abertura do Fórum de Mobilização para Enfrentamento das Doenças Negligenciadas no Estado de Pernambuco, no auditório do Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária.
Estarão presentes também o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o secretário estadual de Saúde, Antonio Carlos Figueira, o representante da OPAS/OMS no Brasil, Henrique Gil, e o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, No fórum, será lançado o Sanar, Programa que tem objetivo de enfrentar doenças tropicais endêmicas que atingem a população de baixa renda.
Será a primeira vez que o Estado lança ações consistentes e integradas para combater enfermidades que, pela camada social que afetam, sempre foram consideradas como negligenciadas.
AÇÕES – Doenças negligenciadas é um termo utilizado para um conjunto de enfermidades causadas por agentes infecciosos ou parasitas, além de serem consideradas endêmicas em populações de baixa renda.
São elas: tracoma, doença de chagas, hanseníase, filariose, esquitossomose, helmintíase e tuberculose.
O Sanar – Programa de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas vai atuar em 108 municípios prioritários do Estado, escolhidos através do percentual de incidência, priorizando a vigilância epidemiológica, o fortalecimento e capacitação das equipes de atenção básica para a identificação e manejo clínico adequado, a ampliação do diagnóstico e a melhora do acesso a tratamentos e medicamentos.
O Programa vai contar com um investimento de 5,6 milhões da SES.
Serviço: 1) Fórum de Mobilização para Enfrentamento das Doenças Negligenciadas.
Hora: 9 horas Local: Auditório do Centro de Convenções da UFPE, na Cidade Universitária. 2) Assinatura do termo de adesão de Pernambuco ao Rede Cegonha.
Hora: 14h30 Local: Palácio do Campo das Princesas