O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deve sobrevoar nesta sexta-feira (6) as áreas atingidas pela cheias na Zona da Mata de Pernambuco.

Padilha também vai ao município de Vitória de Santo Antão verificar as obras do Hospital João Murilo e anunciar investimentos para que a unidade se torne maternidade de referência.

O horário do sobrevoo ainda está sendo acertado com o Palácio do Campo das Princesas.

Alexandre Padilha é o segundo ministro de Dilma Rousseff (PT) que vem ao Estado esta semana.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, esteve em Vitória de Santo Antão na última terça-feira (3), mas não cumpriu agenda relativa à chuva.

Apenas participou da inaguração de uma fábrica de alimentos no município.

De acordo com agenda obtida pela reportagem, Padilha chega no final da noite ao Recife, mas sua agenda só tem início na manhã do dia seguinte. Às 6h30, ele participa do programa Bom Dia Pernambuco, da TV Globo. Às 9h, o ministro segue para o Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde participa da solenidade de abertura do Fórum de Mobilização para Enfrentamento das Doenças Negligenciadas do Estado de Pernambuco.

Em seguida, Pailha vai de helicóptero para Goiana, onde visita a planta industrial da Hemobrás.

Esta parte da agenda, no entanto, depende das condições climáticas, segundo o Ministério da Saúde.

No final da manhã ele segue, também de helicóptero para Vitória para visitar a maternidade.

No início da tarde, está prevista a assinatura do termo de adesão de Pernambuco à Rede Cegonha, que traz um conjunto de medidas para garantir, através do Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê.

As medidas previstas na Rede Cegonha – coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e municípios – abrangem a assistência obstétrica às mulheres – com foco na gravidez, no parto e pós-parto como também a assistência infantil.

A rede contará com R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014.

A meta é levar as ações inseridas na Rede Cegonha a todo o país.

Inicialmente, o cronograma de implantação da rede priorizará as regiões da Amazônia Legal e Nordeste – que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil – e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior concentração de gestantes.

A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil.

Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez.

Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais.

A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento.

A Rede também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão assistência às gestantes e aos bebês.

Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como em serviços de urgências obstétricas.

Se a agenda for mantida, Padilha segue para São Paulo às 15h30.