Foto: Bobby Fabisak/ JC imagem Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo “É mais do que natural que Pernambuco tenha um pouco mais de dificuldades para formar mão de obra qualificada.
A prosperidade econômica no nosso estado é muito mais recente, do que de estados como São Paulo, por exemplo.
Nós estamos correndo contra o tempo”, diz o vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio.
Frederico negou que haja qualquer tipo de objeção a produtos e/ou trabalhadores de fora do estado.
Admitiu que Suape ainda importa diversos tipos de materiais de outros estados e países. “Importar é natural ao desenvolvimento econômico.
Não há isso de postura reativa”, defende.
O vice-presidente também descarta que Pernambuco possa entrar em estagnação econômica. “Nós precisamos aprender com os erros de São Paulo e da Bahia, para que o crescimento possa de fato ser duradouro”, diz.
Ele não acredita que os pernambucanos ficarão excluídos dos cargos de gerência e direção em Suape. “Realmente não acho que isso vá acontecer.
Sei que a nossa maior atenção tem sido com o ensino técnico, mas também existe preocupação com o Ensino Superior”, diz, exemplificando com a parceria entre Governo do Estado de Pernambuco e Universidade de Turin, na Itália, para formação de engenheiros.
Para o vice-presidente, uma das formas de evitar essa estagnação é “distribuindo” o desenvolvimento do Estado. “Suape é muito importante para o estado, mas a prosperidade não pode ficar só aqui.
Existem outras áreas fortes em Pernambuco, como o Agreste e o Sertão, que também estão se desenvolvendo”, diz.
Sobre o artigo da Veja publicado na semana passada, Frederico limitou-se a dizer que o texto tem “colocações importantes”, mas que é escrito “por quem apenas lê, mas não conhece de verdade Pernambuco.
Além disso, existe uma certa carga de preconceitos”, comentou.
Já existem mais de cem empresas em operação, com 20 mil empregos diretos.
A área é de 13 mil e 500 hectares.
O Governo promete inaugurar a Refinaria Abreu e Lima no primeiro semestre de 2013.
O Porto de Suape movimentou mais de R$ 9 milhões de toneladas em 2010.
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