Por Antonio Moraes Pernambuco convive mais uma vez com o cenário de tristeza e destruição em diversos municípios atingidos pelas fortes chuvas que estão caindo no Estado.
Segundo informações divulgadas pela Defesa Civil do Estado e publicadas na imprensa já são quase 50 cidades.
Dez delas já decretaram situação de emergência.
Esse novo caos acontece menos de um ano após o drama de diversas cidades, sobretudo nas Zonas da Mata Norte e Sul, onde mais de 25 mil pessoas foram desabrigadas.
Nas enchentes do ano passado, o então presidente Lula juntamente com o governador Eduardo Campos sobrevoou as áreas atingidas no estado e anunciou a liberação de R$ 275 milhões para Pernambuco utilizar em ações emergenciais. É preciso saber o que foi feito com este dinheiro e ir além do que geralmente acontece quando tragédias como essas ocorrem. É preciso, acima de tudo, buscar e implantar soluções a longo prazo para que a cada inverno mais rigoroso essa mesma situação não volte a se repetir. É necessário, por exemplo, avaliar com maior critério a liberação das comportas das barragens de contenção, para que os municípios não sejam inundados.
As barragens anunciadas depois das chuvas de 2010, por exemplo, ainda não saíram do papel.
As obras só devem começar no fim deste ano, segundo informações da imprensa.
O Governo diz que está investindo em monitoramento.
Será que esse monitoramento não foi capaz de prever uma nova enchente este ano?
Contudo, não basta apenas monitorar, ter informação, é preciso planejar e agir a partir deste monitoramento.
Como bem disse o deputado Tony Gel com o prestígio que o governador Eduardo Campos tem junto ao Governo Federal deveria conseguir recursos, o mais rápido possível, para fazer as obras necessárias para acabar com os danos provocados pelas enchentes.
Agora como nas enchentes do ano passado a prioridade é socorrer mais uma vez as vítimas, investindo em ações emergenciais para atender essa população que de novo sofre com as chuvas e a falta de agilidade do Estado.
O que fica desta triste lição é que sem planejamento e execução de obras definitivas dramas como esses irão se repetir a cada inverno mais intenso.
PS: Antonio Moraes Líder da Bancada de Oposição na Assembleia