Carla Seixas, do Jornal do Commercio As chuvas intensas dos últimos dias têm conseguido reverter a expectativa positiva de vendas para o Dia das Mães , com alta projetada em cerca de 7% , em uma queda capaz de abalar qualquer varejista.
Na semana que antecede a segunda melhor data para o setor, os lojistas do Centro do Recife têm amargado redução de 25% e 30% nas.
O movimento está tão fraco que tem comerciante pensando em abrir a loja no próximo domingo, caso a chuva reduza no final desta semana na tentativa de reduzir o prejuízo.
Os engarrafamentos e a dificuldade de transitar pelas ruas têm feito os consumidores migrarem para outras opções de consumo ou mesmo deixarem de comprar o presente da mãe. “Estou fazendo um levantamento com os lojistas e vendo que muitos estão sentindo o impacto.
Desde a Semana Santa que chove muito no Recife.
E o pior é que a gente não pode fazer nada, não depende da gente”, comenta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Eduardo Catão.
Um dos exemplos é a rede de calçados e acessórios Esposende. “A queda tem sido perto de 20% quando se previa chegar a uma alta de 7% em relação ao ano passado nas lojas situadas no Centro.
Analisando o grupo todo, o impacto não chega a 20%, mas também não está havendo compensação com a migração do consumidor para os shoppings, por exemplo”, lamentou o superintendente da rede, Sílvio Vasconcelos.
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