As chuvas que atingem Pernambuco desde o mês passado voltaram a causar transtornos para escolas da rede estadual.
Entre os problemas denunciados ao Sintepe estão vazamentos no telhado e foco de cupim no contador da Escola Estadual Marechal Mascarenhas de Moraes, em Ouro Preto, Olinda.
Pelo menos uma das salas da unidade teve de ser interditada.
Ainda em Olinda, em Jatobá, a escola Argentina Castello Branco suspendeu todas as atividades ontem e hoje (3), por conta das infiltrações nas paredes, devido ao risco oferecido pelas instalações elétricas, além dos alagamentos e água empoçada, misturada ao esgoto, causando mau cheiro e proliferação de insetos e roedores.
Não há previsão para o retorno das aulas.
Outras unidades apresentaram problemas já em abril, como a Pedro Barros Filho, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, e Nossa Senhora das Dores, no bairro do Areeiro, em Camaragibe.
No Recife, a Escola João Barbalho, no Parque 13 de Maio, enfrenta sérios problemas de infiltração, janelas quebradas, água nas salas.
Como sempre os maiores prejudicados são os alunos porque os professores dão aula na metade de uma sala, na outra existe água.
O problema foi denunciado há meses e até agora nem a Secretaria de Educação, nem a Gerência Regional de Ensino (GRE) tomaram providências.
Um grupo de professores entregou ao secretário de educação, Anderson Gomes, na última reunião realizada no dia 19 de abril, no auditório do Sintepe, um relatório detalhando os problemas da escola.
O representante governamental disse que medidas de urgência seriam tomadas, mas até hoje os professores, alunos e direção do Barbalho não tiveram retorno. “As resoluções que deveriam ser de urgência são colocadas em segundo plano.
Enquanto isso, a vida da comunidade escolar é colocada em risco todos os dias”.