Por Waldemar Borges, especial para o Blog de Jamildo Pernambuco tem uma malha de rodovias pavimentadas (federais e estaduais) de 7.452 km, sendo parte expressiva dela construída há mais de 30 anos e, portanto, apresentando elevado grau de desgaste. É o caso das rodovias que não suportam mais nem operações tapa-buracos, tal o nível de saturação a que chegaram.
Diante de tal quadro, coube ao Governo, ao definir as prioridades da área, estabelecer hierarquias, tanto no que se refere à construção de novas rodovias, quanto ao que diz respeito à recuperação das já existentes.
Obedecendo a essa hierarquização, foi definido um conjunto de intervenções a serem realizadas já na primeira gestão, abordando o problema por vários flancos.
Com o Governo Federal, trouxemos o PRODER - Programa de Duplicação de Rodovias e, através dele, estamos duplicando 322 km de estradas federais no estado: a BR-104 (Agrestina à divisa com a Paraíba), a BR-408 (Jaboatão dos Guararapes a Carpina), a BR-101 (Xexéu a Goiana) e o trecho de Caruaru a São Caetano da BR-232.
Através do Programa de Mobilidade Metropolitana foram realizadas as obras do viaduto da PE-15/PE-001 (Pan-Nordestina); da Estrada da Batalha; da duplicação da PE-060 (Acesso a Porto de Galinhas); das ligações de Porto de Galinhas a Maracaípe e Serrambi; da II e IV Perimetral; e da Ponte do Paiva, sendo esta a primeira Parceria Público-Privada - PPP viária do País.
Pernambuco também passou a ser o primeiro estado do Norte/Nordeste a ter todos os municípios ligados por vias asfaltadas, beneficiando cidades como Santa Filomena, Carnaubeira da Penha, Jucati, Granito, Quixaba, Ingazeira, Casinhas, entre outras.
Visando encurtar distâncias e ligar importantes regiões produtivas e integrar Pernambuco com os estados vizinhos, foram contemplados com rodovias asfaltadas, entre outros, os municípios de Santa Cruz da Baixa Verde, Itapetim, Casinhas e Arcoverde, até a divisa com a Paraíba; e de Correntes, até a divisa com Alagoas.
A restauração de rodovias estruturadoras reabilitou ao tráfego trechos rodoviários com até 30 anos de implantação e que se encontravam em precárias condições.
As principais obras foram a PE-180; PE-270; PE-320; PE-42; PE-41; PE-71; PE-218; PE-99; e PE-193.
Diferentes regiões do Estado foram interligadas, atendendo o compromisso da Interiorização do Desenvolvimento e facilitando o acesso a importantes polos econômicos.
Para tanto, foram realizadas obras em trechos da PE-555; PE-193; PE-103; PE-97; PE-49; e PE-123; além das rodovias internas de Suape.
Em números redondos, são aproximadamente mil km de estradas, entre novas e recuperadas, ou seja, mais de 10% de toda malha rodoviária asfaltada construída desde sempre em Pernambuco.
Há muito a ser feito, sobretudo em regiões onde as estradas são mais antigas.
Mas aqui, também, os números mostram que é possível fazer mais, melhor, em menos tempo e com um menor custo pelo desenvolvimento de Pernambuco.
PS: Waldemar Borges é deputado e líder do Governo na Assembléia Legislativa de Pernambuco