Verônica Almeida, do Jornal do Commercio Alcoolistas, drogados, moradores de rua, presidiários, pessoas em extrema pobreza e doentes de aids.
A lista de vulneráveis à tuberculose permanece assim e cresce com portadores de doenças crônicas, como diabete, câncer e insuficiência renal.
No ano passado, nada menos que 1.825 recifenses fizeram tratamento contra TB, 1.400 diagnosticados pela primeira vez.
Os diabéticos e outros com doenças que diminuem a imunidade passaram a ser uma preocupação a mais no Recife e no País, explica a coordenadora do programa de controle da tuberculose na capital, Maria Júlia Vilela.
A enfermeira sanitarista com duas décadas de atuação na área explica que buscar, entre essas pessoas, os “tossidores crônicos” (neologismo para quem tosse por mais de três semanas) é prioridade também nas ações de vigilância e controle da doença.
O trabalho ganhou reforço recente em parceria com o Programa Saúde na Escola e a Organização Pan-Americana de Saúde, no projeto de combate às doenças negligenciadas.
A Organização Mundial de Saúde preconiza que até 2015 o Brasil tenha menos de 10 casos de TB por 100 mil habitantes.
A média brasileira é de 32 por 100 mil e, em Pernambuco, 48 por 100 mil.
Na capital, são 97 doentes em cada grupo de 100 mil.
No Presídio Aníbal Bruno, Zona Oeste da capital, onde por ano são mais de 100 casos, o confinamento faz com que a taxa ultrapasse o equivalente a 1.500 doentes por 100 mil.
Leia mais no JC