Da Agência Cãmara O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa autorizou compartilhar com a Câmara dos Deputados vídeo contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF).

Ela foi flagrada em vídeo vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM.

Joaquim Barbosa é relator do inquérito que tramita no Supremo contra Jaqueline, acusada por crime contra a administração pública.

Segundo ele, o “vídeo contém gravação clandestina, realizada por um dos interlocutores –Durval Barbosa–, inexistindo obrigação de guardar segredo, por não conter dados da intimidade da investigada”.

Representantes da deputada entregaram hoje a última peça de defesa dela à Corregedoria.

Com isso, é aberto prazo de 45 dias úteis, prorrogáveis por igual período, para o corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), apresentar seu parecer.

Nos documentos, os advogados da deputada pediram o arquivamento da investigação e argumentaram que o uso da verba indenizatória foi legal, já que a sala seria usada como escritório parlamentar de Jaqueline.

Em seu parecer, o corregedor pode sugerir o arquivamento da denúncia, o encaminhamento do caso ao Conselho de Ética, ou a aplicação de censura ou advertência.

O relatório será analisado pela Mesa Diretora, responsável pela decisão final.

A deputada já responde a um processo no Conselho de Ética sobre as mesmas denúncias.

No começo do mês, Jaqueline apareceu na Câmara acompanhada de seu advogado e disse que não iria renunciar do seu mandato, pois tinha a consciência limpa.

Disse que voltaria ao trabalho, mas foi internada dois dias depois com infecção renal numa clínica de Brasília.

Ela já teve alta médica.