Débora Duque, do Jornal do Commercio O prefeito João da Costa (PT) retornou de São Paulo “onde se submeteu a exames médicos” disposto a trabalhar para acalmar os ânimos na Câmara Municipal do Recife.

Ontem, no início da tarde, ele convocou uma reunião com o secretário de Governo, Henrique Leite, e os vereadores Jurandir Liberal e Josenildo Sinésio.

O presidente da Câmara e o líder da bancada governista, ambos do PT, para anunciar que vai retomar a agenda de encontros com vereadores a fim de cessar as cobranças públicas feitas por alguns aliados.

Mas, no mesmo dia em que o prefeito resolve agir para apagar o “fogo amigo” no Legislativo, o vereador João Arraes do PSB, mesmo partido do vice-prefeito Milton Coelho , que até então não havia se manifestado, demonstrou insatisfação com o tratamento dispensado pelo Executivo à Câmara e fez novas críticas .

O mal-estar com os vereadores, segundo fontes da Prefeitura, possui motivação política.

Integrantes da base estariam aproveitando o momento, considerado de “autoafirmação” da gestão, para ‘barganhar" cargos e apoio político do prefeito.

Seja qual for o motivo, o fato é que a confusão tem atrapalhado a tramitação do projeto de reforma administrativa, enviado à Casa no dia 15 de março.

A proposta, que custará R$ 4,123 milhões em 2011, é considerada estratégica, uma vez que determina a criação de 115 cargos comissionados distribuídos em áreas consideradas fundamentais para a boa avaliação da gestão, como a Secretaria da Copa, a Gerência do Parque dona Lindu e a Empresa de Urbanização do Recife.

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