Do Jornal do Commercio A situação dos mais de 30 mil trabalhadores da construção da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e da PetroquímicaSuape (PQS) continua indefinida.

Depois de mais de 3 horas de audiência na manhã de ontem, no Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPT-PE), patrões e empregados não conseguiram chegar a um consenso em relação ao abono dos dias parados durante a greve que tomou conta do local entre janeiro e março deste ano.

A categoria ameaça cruzar os braços novamente caso as empresas não flexibilizem as propostas.

No final do mês passado, o caso dos operários chegou à Justiça do Trabalho do Estado, quando os desembargadores decidiram que, apesar da ilegalidade da paralisação, as empresas e consórcios que fazem parte da construção das plantas ficariam obrigados a pagar uma cesta básica de R$ 160 e 100% de hora extra.

A decisão de voltar às atividades, no entanto, só foi acatada pelos operários com a ressalva de continuarem discutindo o abono dos dias parados.

Mas, de acordo com o próprio MPT-PE, “a instituição tomou conhecimento de que alguns trabalhadores foram demitidos com os descontos, causando descontentamento entre a categoria, que, inclusive, ameaça parar novamente as obras.

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