Do NE10 Nesta segunda-feira (4), completou-se 22 anos da morte de Maristela Just.
O assassino, seu ex-marido José Ramos Neto, julgado à revelia em junho de 2010 e condenado a 79 anos de prisão, continua foragido.
Para incentivar denúncias e garantir que o acusado pague pelo crime que cometeu, parentes e amigos de Maristela triplicaram a recompensa para R$ 10 mil por informações que levem à captura de José Ramos. “Contamos 22 anos do crime que ele cometeu e sinto, infelizmente, que em breve contaremos um ano também que ele está foragido”, lamenta Nathalia Just, que ainda era criança quando foi baleada pelo pai, junto de seu irmão, seu tio e sua mãe, que faleceu.
José Ramos Neto fugiu 15 dias antes do julgamento e nem seus advogados compareceram às sessões no júri, em Jaboatão dos Guararapes.
Em 23 de março, o advogado Bóris Trindade entrou com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
Duas ações semelhantes foram negadas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Outro processo requer a diminuição da pena, em trânsito na 3ª Câmara Criminal do TJPE.
O CASO - José Ramos Neto estava separado de Maristela Just e desejava reconciliar-se, mas ela não aceitava retomar o casamento.
Na noite de 4 de abril de 1989, ele decidiu matá-la e também aos dois filhos do casal, mas eles sobreviveram, assim como o cunhado do acusado, Ulisses Just.