Caro Jamildo, Gostaríamos de esclarecer aos seus leitores alguns pontos abordados por Thiago Henrique dos Santos, médico residente de medicina da família e comunidade, em carta escrita ao blog: Os alunos aprovados no programa de residência médica 2011 iniciaram suas aulas em fevereiro - uma parcela deles, no entanto, só começou suas atividades em março.

Dessa forma, é impossível ter havido um atraso de quatro meses no pagamento das bolsas.

No caso de Thiago Henrique dos Santos - que é residente do Hospital das Clínicas e deveria ter sua bolsa custeada pelo MEC, por se tratar de um hospital federal de ensino, mas que passou a ser paga pelo Estado -, o estudante começou as aulas em fevereiro.

Ele poderia ter recebido as bolsas referentes a fevereiro e março, porém, foi identificado, pelo banco Bradesco, uma inconsistência em seu número de CPF.

No dia 15 de abril, ele e todos os outros estudantes que tiveram alguma falha de documentação detectada pelo banco receberão as bolsas devidas.

Vale ressaltar que a SES está em dia com 1.009 residentes e somente 19 deixaram de receber, por falta de documentos.

Como houve uma mudança de sistema bancário – do Santander para o Bradesco -, houve a necessidade de fazer o recadastramento e atualização dos dados para a abertura de novas contas.

A Diretoria Geral de Educação em Saúde da SES, no entanto, vem agilizando os processos e encurtando os trâmites requeridos pela mudança, inclusive gerando folhas de pagamentos extras para evitar possíveis atrasos.

Em caso de dúvidas, ligar para 3184-0035.

Também reforçamos que Pernambuco é o 1º Estado do Nordeste e o 3º do Brasil que mais investe em residência em saúde.

Em 2011, foram 570 vagas oferecidas, 70 a mais que no ano passado.

Não por acaso, os hospitais pernambucanos são o maior destino dos estudantes de saúde do Nordeste que buscam a especialização.

Por fim, é importante esclarecer que a residência tem a função de aprendizado, ou seja, de especializar o estudante em serviço, com acompanhamento de um preceptor.

Para os atendimentos aos pacientes, os hospitais contam com seu staff de especialistas.

A residência, dessa forma, não é um emprego nem se configura um vínculo empregatício.

A bolsa de R$ 2.338,06 (valor bruto) e a carga horária de 60 horas semanais são estabelecidas pela Comissão Nacional de Residência Médica, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), para todos os programas de residência médica do País.

Grata pela sua atenção, Maria Emília Higino Diretora-Geral de Educação em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde Leitor atento do Blog na UFPE acusa a Secretaria da Saúde de dar calote em médicos residentes