A petição View more documents from Jamildo Melo.
Na ação, os procuradores do Estado escrevem que a situação do IML é insustentável.
Eles reclamam que a greve não prejudica apenas as famílias que querem enterrar seus mortos, mas também os vivos, que precisam fazer exames de corpo de delito, para efeito legal. “Há uma morosidade proposital”, é o que relatam, na reclamação.
Em uma situação normal, compara o governo, haveria cerca de 10 corpos acumulados na sala de autópsias.
No dia 16 passado, o número chegou a 43 corpos.
O governo diz também que as solicitações de reajuste não irrazoáveis.
A ação é movida contra a Apemol, a associação dos servidores, na pessoa do sindicalista Carlos José Lima de Medeiros. “Embora a Associação Ré venha denominando o movimento de “operação legal”, o que se tem, em verdade, é uma greve dos médicos legistas.
Não importa o nome com o qual a Associação tenha batizado o movimento, pois sua natureza e seus nefastos efeitos são de greve de policiais civis em serviço essencial”.