Do Jornal do Commercio Em tramitação na Câmara do Recife desde o dia 15, o projeto (02/2011) que prevê a reestruturação da máquina pública do Recife foi alvo de questionamentos dos vereadores – em especial, da oposição – durante a reunião mista das comissões de Legislação e Justiça, e Finanças e Orçamentos, realizada ontem, no plenarinho da Casa.

Convocados para prestar esclarecimentos, membros do secretariado municipal tiveram que justificar pontos polêmicos da reforma administrativa da PCR, principalmente no que diz respeito à criação de 115 cargos comissionados. É nessa tecla, aliás, que a bancada oposicionista, apesar de minoritária, promete “bater” bastante nos debates no plenário para tentar enfraquecer a proposta da Prefeitura.

A ampliação do corpo de funcionários da Empresa de Urbanização do Recife (URB), responsável pela execução de obras importantes para a gestão, foi um dos itens questionados.

Líder da oposição, Priscila Krause (DEM) discorda que a reestruturação da empresa seja feita através da criação de funções comissionadas. “Por que essa reestruturação não se faz através de concursos?

Isso é um paliativo para tocar as obras no próximos dois anos, mas e depois?”, indagou.

Em contrapartida, a presidente da empresa, Débora Mendes informou que a contratação de funcionários concursados será feita na segunda fase da reforma, mas, para tanto, será necessário rever a tabela salarial vigente, o que deverá ocorrer em maio.

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