Da assessoria Mais de 300 trabalhadores rurais Sem Terra ligados aos Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam na manhã de hoje (25) as agências da Caixa Econômica Federal nos municípios de Limoeiro, Timbaúba, Serra Talhada e Caruaru.
As famílias exigem que sejam resolvidas todas as pendências dos convênios para a construção das casas em assentamentos da Reforma Agrária, que têm inviabilizado a conclusão das obras.
Existem hoje cerca de 600 casas com obras paradas por falta de recursos, lentidão no processo de medição das áreas ou na liberação dos recursos.
As famílias exigem ainda um complemente de R$ 7.000,00 reais para cada casa, visto que o recurso dos convênios atuais não é suficiente para a construção das casas conforme a planta elaborada no pelo convênio.
Hoje o valor total do convênio, que é uma parceria entre o instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria – INCRA e a Caixa Econômica Federal é de R$ 11.000,00 para cada casa, sendo R$ 7.000,00 liberado pelo INCRA e R$ 4.000,00 pela Caixa Econômica.
Segundo as famílias, são necessários pelo menos R$ 18.000,00 para a construção das casas planejadas no convênio.
Nesse momento, em Caruaru, onde a principal agência da Caixa está ocupada por 50 trabalhadores rurais, uma comissão do MST está em reunião com a Superintendência da Caixa.
Segundo o MST, as agências continuarão ocupadas até que as famílias tenham uma resposta positiva de sua pauta.