Da Prefeitura O prefeito de Ipojuca, Pedro Serafim Filho, decretou ponto facultativo para os servidores municipais no próximo dia 30, data comemorativa da emancipação política do município.

Excetuam-se do ponto facultativo os cargos e funções essenciais cujos serviços não podem sofrer solução de continuidade.

Ipojuca foi emancipado em 30 de março de 1846 conforme documentos históricos mantidos em arquivos oficiais.

O chefe do executivo ipojucano disse que a data possui um grande significado haja vista a importância que o município vem assumindo no contexto da nova economia pernambucana, concentrando os dois maiores pólos do desenvolvimento – o complexo industrial e portuário de Suape e a estrutura de Turismo receptivo em Porto de Galinhas – cujas performances anuais apontam para um índice de crescimento superior a media nacional e semelhante ao da China.

Ele explica que a data da emancipação “toca fundo no momento em que registramos uma grande inserção de ipojucanos no mercado de trabalho de Suape e de Turismo, enquanto milhares estão buscando a capacitação profissional através de programas oferecidos pelo município e gerações de jovens constroem suas histórias rumo às universidades e ás escolas técnicas que estão implantadas em Ipojuca”. “Estamos comemorando também a emancipação de todos os ipojucanos que abraçam um futuro promissor dentro desse novo momento pernambucano”.

Pedro Serafim Filho explica que “a emancipação política soma-se agora à emancipação social na medida em que a comunidade de Ipojuca está conquistando avanços na qualidade de vida, na educação, na saúde, nos serviços públicos, apropriando-se das reais oportunidades econômicas frutos de esforços conjugados do município, do estado e da União”.

O prefeito de Ipojuca admite que “ao completar 165 anos de emancipação Ipojuca alcança um índice de qualidade de vida, de avanços sociais e de oferta de oportunidades tão expressivos que acaba de ser reconhecido como o município que mais ofereceu empregos no Brasil fora do eixo do ABC paulista”.

A colonização de Ipojuca teve início em 1560, após a expulsão dos índios Caetés e outras tribos do litoral sul de Pernambuco.

A partir daí, os colonos puderam migrar para as terras férteis e ricas em massapé de Ipojuca; essas terras são bastante propícias para o cultivo da cana-de-açúcar, o que causou um rápido surgimento de diversos engenhos na região.

Entre os pioneiros estavam as famílias Lacerda, Cavalcanti, Rolim e Moura.

Quando os holandeses invadiram Pernambuco, já haviam diversos engenhos estabelecidos na região.

Este local participou da resistência aos holandeses, sob a liderança do Capitão-mor Amador de Araújo, em uma luta iniciada em 17 de julho de 1645.

A derrota holandesa deu-se em 23 de julho de 1645.

Dessa forma Ipojuca consolidou-se como uma das mais importantes regiões do Sistema Colonial.

Com dois portos - Suape e Porto de Galinhas - além da maior várzea de massapê do Nordeste, Ipojuca fazia parte do triangular comércio colonial; Galinhas ganhou esse nome porque era assim que se referia aos escravos chegados da África, naquele período.

O distrito de Ipojuca foi criado pela lei municipal de nº 02, de 12 de novembro de 1895.

A vila surgiu com sede na povoação de Nossa Senhora do Ó e depois foi transferida para a povoação de São Miguel de Ipojuca.

Com o Decreto estadual de nº 23, de 4 de outubro de 1890, a sede foi restabelecida em Nossa Senhora do Ó.

Há inúmeras controvérsias sobre a data de fundação de Ipojuca, mas, segundo um vigário da freguesia seria no ano de 1596.

A origem do seu nome vem do tupi guarani Iapajuque, que significa Água Escura.