Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem (23/03/2011) UNIDOS Trabalhadores fizeram assembleia na quarta-feira (23).

Movimento ganhou adesão de outros canteiros Atualizado às 14h14 Os 34 mil trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape continuam de braços cruzados pelo menos até a póxima segunda-feira (28), quando será feita uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT).

O julgamento da greve pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que definiria nesta quinta-feira (24) o destino da paralisação foi adiado para terça-feira da semana que vem (29), às 9h.

As duas greves, que estavam sendo apreciadas individualmente, foram unificadas.

O procurador do Trabalho, Fábio Farias, e o procurador regional do Trabalho, Waldir Bitu Filho, fizeram uma proposta verbal para que trabalhadores e consórcio analisem até a próxima semana.

Eles sugeriram que os funcionários aceitassem de imediato 80% de hora extra aos sábados e R$ 130 de vale alimentação, com a garantia de que esses valores serão reajustados em 1º de agosto para, respectivamente, 100% e R$ 160.

Se as duas partes aceitarem a proposta ou chegarem a algum outro acordo durante a audiência, o impasse pode ser resolvido na segunda-feira.

Caso contrário, será preciso esperar para o dia seguinte, quando o TRT apreciará os casos e determinará que medida será tomada em relação aos dias parados.

A Refinaria e a Petroquímica são os dois maiores investimentos em construção no Estado, com investimento superior a US$ 15 bilhões.

Esta é a maior greve nas três décadas de implantação do Complexo de Suape.

A greve, que antes se limitava aos 4.822 trabalhadores do Consórcio Conest, formado pelas companhias Odebrecht e OAS, ganhou adesão para as outras 26 empresas que participam da construção da refinaria e para as três plantas do polo petroquímico, totalizando 29.