Transparencia orcamentaria original View more documents from Daniel Guedes.
Do Blog de Jamildo com agências O Recife teve um desempenho considerado ‘‘medíocre’’ no quesito transparência orçamentária. É o que aponta o resultado de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (22) pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
De acordo com o levantamento, 70% das 27 capitais estaduais obtiveram classificação “péssima”, “ruim” ou “medíocre”.
Nenhuma alcançou nota excelente, acima de 80 pontos.
Apenas oito tiraram nota entre 60 e 75, considerada “razoável”, numa escala de zero a cem.
A capital pernambucana tirou nota 50.
Ficou em 15º lugar no ranking geral e em terceiro, quando consideradas apenas as capitais do Nordeste.
Conforme a pesquisa, 12 capitais tiveram desempenho “medíocre” (41 a 58), quatro alcançaram nota “ruim” (de 31 a 37) e três tiveram classificação “péssima” (de zero a 10).
Os melhores índices foram para Curitiba (75,9) e Porto Alegre (75), enquanto Teresina e Macapá ficaram na lanterna, com nota zero.
São Paulo, a maior capital brasileira, teve desempenho “medíocre” na avaliação do Inesc, com nota 44,8.
A pesquisa foi realizada com base em dois indicadores: na investigação direta no portal da prefeitura de cada capital e num questionário aplicado a profissionais de diferentes áreas sobre a qualidade de transparência do orçamento local.
O estudo mostra também que a falta de transparência é um traço comum a todos os partidos, sejam de esquerda (16) ou de centro e direita (11).
O PT, por exemplo, está à frente de oito prefeituras, cinco delas com nota razoável, acima de 60.
Mas em Goiânia o partido foi reprovado com média “ruim” (36,2).
O PSB, que comanda quatro prefeituras, tem a melhor nota, obtida em Curitiba, mas também ostenta uma das piores, em Boa Vista (10).
O mesmo ocorreu com o PDT, que surfou em Porto Alegre, mas esborrachou-se em Macapá, com nota zero.
O PMDB e o PTB, ambos com quatro capitais, cada, oscilaram entre o “medíocre” e o “ruim”.